Segundo filho de Caetano Pereira Dias

Waldemar Pereira nasceu em 02/05/1903 na cidade de Areado-MG, mas devido a erros no Cartório de Registro Civil ele comemorava seu aniversário no dia 31 de março, pois segundo ele, esta era a data correta de seu nascimento.

Faleceu no dia 16/05/1994 em Goiânia-GO sem nunca mais ter visto ou se quer ter notícias de seus dois irmãos, Jorge Pereira Dias, o qual viveu e veio a falecer em Conceição da Aparecida-MG e Oreste Pereira, que residiu por uns tempos em Ribeirão Pires-SP onde se casou e depois se transferiu para Ibitinga-SP vindo a falecer naquele município do interior paulista.
Os filhos homens da familia Caetano Pereira Dias trabalhavam em fazendas, cuidando de gado e animais de sela (cavalos, burros e mulas). Eram exímios adestradores de animais.

Seu pai, Caetano Pereira Dias, era muito querido dos políticos do Sul de Minas, especialmente de Boa Esperança-MG, tendo residido e trabalhado para um importante político no Distrito Federal, Rio de Janeiro, antiga Guanabara, na década de 1930. Segundo ele, Waldemar, moraram no Bairro das Laranjeiras.

Seu padrinho, Sr. Carlos Costa, era Delegado da Polícia Federal e o seu pai Caetano Pereira Dias, foi o guarda-Costas do padrinho (informação colhida em 30/01/1994 – por Waldemar Pereira - 02/05/1903 - Areado-MG (+) 16/05/1994 - Goiânia-GO).
Em reparação ao texto anterior, na verdade, o padrinho de crisma de meu pai, Waldemar Pereira, foi o Sr. Antônio Carlos Ribeiro de Andrade que foi Deputado Federal, Senador e Presidente do Estado de Minas Gerais.

Em 1917 o deputado deixou a Câmara Federal para ser ministro da Fazenda, no governo do presidente Venceslau Brás, cargo que ocupou até 1918. Retornando à Câmara exerceu novamente a liderança da maioria no período da presidência de Artur Bernardes. Em 1925 ocupou o cargo de senador da República.

Foi presidente do estado de Minas Gerais, entre 1926 - 1930, por sua iniciativa e na sua gestão foi instituído em Minas o voto secreto. Foi o principal articulador e organizador da Aliança Liberal e um dos líderes da Revolução de 30. Antônio Carlos disse em discurso, ainda em 1929: "Façamos a revolução pelo voto antes que o povo a faça pelas armas".